Quero falar Inglês logo. O que eu faço?
Quando as pessoas procuram por um curso de inglês, o maior interesse delas é falar o idioma. Parece óbvio, não? Muitos estudam, estudam, estudam e não conseguem alcançar a fluência com facilidade por diversos motivos.
É mais confortável desenvolvermos as habilidades de ler, escrever e ouvir, pois temos ao nosso alcance diversos recursos que nos guiam para isso. Por exemplo, você vê filmes e ouve música com frequência, então, mesmo sem perceber, está praticando. Você precisa enviar e-mails; se esforça, escreve, usa o tradutor e mesmo sem ter certeza se está bom, consegue se virar. Assim vai progredindo na escrita. Precisa ler um artigo em inglês, então você lê, entende bem ou entende mais ou menos, mas está lendo.
As três habilidades citadas são excelentes formas de incrementar o seu vocabulário e trazem grandes benefícios ao aprendizado. Não é incomum encontrarmos pessoas que sabem ler, escrever e entender uma conversa, mas na hora de falar, não conseguem.
É preciso equilibrar a fala com todas as outras habilidades enquanto você estuda, e se você não tem condições de fazer uma imersão em um país estrangeiro, onde o contato com a língua é frequente, é crucial que encontre formas de praticar a conversação e a pronúncia por meio de exercícios diários aos quais você vai precisar se dedicar com afinco.
Muitos professores e escolas acreditam que quanto maior o número de aulas que você fizer na semana, maior as suas chances de alcançar a fluência. Dessa forma, você gasta rios de dinheiro, sendo convencido de que o tempo despendido com o seu professor e turma te proporcionará mais contato com o idioma e assim, seus resultados serão mais rápidos.
Não nego que seja verdade. Para os alunos que só pegam o material antes da aula, fazem as atividades em cinco minutos e depois largam o livro em cima de uma mesa qualquer, voltando a tocar nele apenas antes da aula seguinte, sinto dizer que vocês vão precisar, sim, ter aulas três ou quatro vezes por semana, o que vai devastá-los financeiramente, mas fazer o quê? Sem o contato frequente, não dá pra chegar longe. Aliás, até dá, mas demora anos e anos.
A menos que você tenha dinheiro suficiente para esbanjar (nesse caso, continue assim, os teachers adoram), sugiro uma mudança de pensamento e de comportamento caso queira investir menos em hora/aula e mais em sua própria disciplina de estudos.
Pensa comigo; uma aula de qualidade vai te apresentar as ferramentas necessárias para que você possa fazer o que deve ser feito durante o resto da semana. O professor vai te instruir e providenciar todos os recursos e exercícios para mantê-lo bastante ocupado treinando o conteúdo por meio do desenvolvimento das quatro habilidades. E quando você voltar para a aula seguinte, todas as informações adquiridas terão se transformado em conhecimento. Lembre-se de que o conhecimento só acontece através da prática. Nós recebemos informações a todo o momento e elas podem ser descartáveis ou não, dependendo do grau de relevância. A aprendizagem depende da ação e quando não fazemos nada com as informações úteis que recebemos, elas simplesmente são esquecidas.
Não estou propondo sacrifícios extremos, veja, de dez a vinte minutinhos de prática por dia, você pode alcançar resultados excelentes.
Voltando ao assunto do desenvolvimento da fala, quando eu digo que as minhas aulas são focadas em conversação, elas não vão se limitar ao nosso período de aula. Tal prática precisa se estender até nos encontrarmos de novo na aula seguinte. Para tornar isso possível, é importante realizar as tarefas e exercícios sugeridos.
Tenho alunos que dizem não ter tempo para tal dedicação, mas eles estão cientes de que poderiam aperfeiçoar a fala e a pronúncia de maneira espetacular caso seguissem certinho as diretrizes. Outros fazem as atividades corretamente e é perceptível uma evolução tão rápida que quem passou anos “estudando” de forma ineficiente não consegue acreditar.
Apesar de tentarmos, saibam que os professores não conseguem fazer milagres sozinhos. A gente pode te passar a fórmula para alcançar o sucesso, mas depende de você – e de mais ninguém – agarrá-la com vontade ou ir remando contra a maré.
Cada profissional tem a sua fórmula secreta. Eu também tenho a minha. Ela é ouro para quem sabe usar.
E então? Quão longe você quer ir? Me conta aqui nos comentários.
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